RAPLAB
O RapLab é uma metodologia que provoca a produção do conhecimento em rede através do rap, estimulando o pensamento crítico, a criatividade e a colaboração em grupo.
A proposta do RapLab é realizar encontros dinâmicos em que os participantes, guiados por facilitadores, criam músicas a partir de temas relevantes, como questões sociais, culturais e históricas. O processo inclui rodas de conversa, análise de textos, filmes ou outros materiais que provocam reflexões e debates, culminando na composição coletiva de raps.
Mais do que uma oficina de música, o RapLab é um espaço de diálogo, expressão e aprendizado, que conecta as vivências dos participantes com práticas artísticas e educativas, promovendo desenvolvimento pessoal e social. É ideal para escolas, instituições culturais e projetos comunitários que buscam fomentar a inclusão, a cidadania e o protagonismo juvenil.
REPORTAGEM
No dia 27 de setembro de 2015, o projeto #RapLAB teve destaque na rede globo durante o programa “Como Será?”, apresentado pela jornalista Sandra Annenberg. No dia 28 o programa foi reexibido no Canal Futura e na Globo News.
PESQUISADOR TIRA NOTA MÁXIMA COM RAP NO DOUTORADO EM EDUCAÇÃO – out 2024
Música foi avaliada em disciplina da pós-graduação da Universidade Federal Fluminense (UFF), no Rio de Janeiro. Por Marcos Zibordi
FILMES
Este vídeo apresenta uma sessão do RapLab realizada com jovens integrantes do Instituto Enraizados, em Morro Agudo, e estudantes da North Carolina Central University (NCCU). O encontro teve como tema uma roda de conversa inspirada na aula ministrada pela professora Gladys Mitchell no dia anterior, na qual ela abordou o conceito de “Consciência Racial Coletiva”.
Oficina de rap virtual e oficina coletiva de rap aberta ao público utilizando a metodologia RapLab, que consiste em compor um rap coletivamente a partir da discussão de um tema em uma roda de conversas. Convidamos os rappers JLZ e Inbute para bater um papo com o rapper Dudu de Morro Agudo sobre o processo criativo em tempos de pandemia.
Gabriel Montsho, conhecido também como GB, participou da primeira vez do RapLab quando tinha apenas 15 anos de idade, na Pavuna. DJ Dorgo experimentou por vezes o RapLab, de várias formas diferentes e hoje realiza a atividade com crianças e jovens. Ambos são poetas e recitam suas poesias nos transportes públicos diariamente. É interessante ouvir e perceber como eles sentiram o RapLab depois de tantas experimentações.
ENTREVISTAS
O grafiteiro Babu BXD é um jovem de 18 anos que já participou de várias edições do RapLAB. Veja o que ele acha do projeto.
ENCONTROS VIRTUAIS
Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através do Edital Cultura Presente nas Redes 2, apresentam: RAPLAB – JUVENTUDES E POLÍTICA. Estamos vivendo um momento histórico, talvez essa seja a eleição mais importante dos últimos tempos. Entre março e abril desde ano, milhões de adolescentes tiraram o título de eleitor após uma campanha do TSE que foi abraçada por artistas brasileiros e estrangeiros. Qual será o impacto que essa juventude irá causar nas eleições de 2022?? É sobre isso que iremos discutir nesta edição do RapLab..
O RapLab é uma oficina de rap, gratuita, que acontece semanalmente na rede do Instituto Enraizados. Desde março de 2020 diversos jovens de várias partes do Brasil se reúnem no projeto “Oficina de Palavra” para trocar ideias e compor a partir da metodologia RapLab.⠀ Hoje completamos nosso centésimo encontro durante a pandemia e estamos fazendo essa sessão aberta da oficina pra geral participar.
O RapLab é mais uma das atividades do Festival Caleidoscópio, onde os rappers Dudu de Morro Agudo, Mohammed Yahya, Átomo Pseudopoeta e GB Montsho conversarão sobre a “Importância o povo preto na construção da sociedade contemporânea” e depois vão fazer um rap coletivamente. Você pode participar de casa, do debate e da composição coletiva. O Festival Caleidoscópio foi contemplado no edital Pontes 2020/2021, patrocinado pelo Oi Futuro e British Council.
O RapLab é uma atividade que permite compor um rap coletivamente a partir do debate de um tema em uma roda e conversa. A atividade nos permite experimentar o rap para além do entretenimento, como uma ferramenta de produção de conhecimento em rede, valorizando a sabedoria e a vivência dos participantes, que não necessariamente tem envolvimento com o rap. Na atividade de hoje, Dudu de Morro Agudo conversou com os rappers GB Montsho, Passarinho e PS Raio Negro sobre Racismo Estrutural.
Oficina de rap virtual e oficina coletiva de rap aberta ao público utilizando a metodologia RapLab, que consiste em compor um rap coletivamente a partir da discussão de um tema em uma roda de conversas. Convidamos os rappers JLZ e Inbute para bater um papo com o rapper Dudu de Morro Agudo sobre o processo criativo em tempos de pandemia.
ARTIGOS, DISSERTAÇÕES E TESES
Resumo: Esta pesquisa busca narrar o desenrolar dos encontros com jovens moradores das periferias do Rio de Janeiro, dentro e fora do ambiente escolar, para a prática do RapLab, uma atividade que provoca a produção do conhecimento em rede através do rap, numa experimentação de composição coletiva a partir de uma roda de conversa onde discute-se um tema proposto pelos próprios jovens. São esses encontros, que embolam arte com educação, rua com escola, educandos e educadores que pretendo narrar no decorrer da pesquisa, onde tento refletir sobre: Como essa composição coletiva se desenvolve? Quais os seus efeitos e desdobramentos possíveis? O que também importa nessa pesquisa é a movimentação da juventude periférica e suas táticas contra a subalternidade, seu protagonismo, entre outras inúmeras situações que aparecem durante esses encontros. Ouço e leio a todo tempo que nos estudos com os cotidianos as certezas não existem, mas é na prática que percebemos os encantos e desesperos de se pesquisar com os cotidianos.
Resumo: Este artigo tem o objetivo de fazer uma breve reflexão sobre as diversas experiências e conversas que tive no decorrer do ano de 2018 com alguns jovens durante os encontros para a realização da atividade RapLab, atividade esta que consiste na composição coletiva de um rap, onde num período de três horas uma música é produzida por cerca de 20 pessoas. A ideia aqui é refletir sobre processo de produção e os fatores que agregam – e se agregam – valor comercial a esta música. Pude presenciar alguns conflitos envolvendo os anseios que esses jovens artistas tem de ter seus trabalhos reconhecidos e consequentemente viver da sua arte, percorrendo questões subjetivas como o processo de produção criativa e a conexão desses jovens com a arte; e também em questões mais objetivas como a influência do mercado no processo criativo, caminhando pela perspectiva propiciada pelo texto “Arte de artesão e arte de artista” do livro “Mozart: A sociologia de um gênio”, de Nobert Elias (1994). Em conversa com dois jovens artistas, pude perceber em suas narrativas o quanto o mercado influencia no processo de criação de suas artes, mas ao mesmo tempo há uma resistência rebelde em manter intacta parte da independência criativa.
Resumo: O presente artigo é composto pela narrativa de uma série de encontros que aconteceram dentro de um Centro Integrado de Educação Popular (Ciep), em Morro Agudo, Nova Iguaçu, onde percebemos o educando como produtor do conhecimento por oposição ao papel de repositório que por vezes lhe é imposto. Nesse sentido buscamos compreender os motivos que fizeram com que estudantes, que supostamente tinham defasagem na aprendizagem, se desenvolvessem e mudassem seu comportamento após a participação em atividades culturais dentro da escola, sendo mais específico, experienciando a prática do RapLAB, um laboratório de rap que mescla rodas de conversa, composição e gravação de música.
https://www.researchgate.net/publication/336098157_O_rap_e_a_educacao_quando_aprender_faz_sentido
Resumo: Ir além do método tradicional de ensino é uma questão e um desejo para educadores progressistas que desejam transformar a pedagogia para adaptá-la às “exigências” da nova geração de estudantes, conectados e dinâmicos. Utilizar a arte e a tecnologia em sala de aula esperando bons resultados sem pensar em uma mudança na pedagogia e na relação entre professor e aluno no processo de aprendizagem, pode não surtir os efeitos desejados, visto que o sistema bancário de educação é extremamente conflituoso com a concepção problematizadora e libertadora de educação proposta por Paulo Freire em seu livro “A Pedagogia do Oprimido”. Este artigo é composto pela narrativa de uma atividades que aconteceu dentro de uma escola estadual, em Morro Agudo, Nova Iguaçu, onde alguns educadores, no decorrer da atividade, perceberam como “o rap e as novas tecnologias digitais” podem abrir um campo de experimentação e construção coletiva de conhecimento, onde o educando deixa de ser o repositório e passa a ter papel de protagonista no processo de aprendizagem.
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